quarta-feira, 18 de setembro de 2019

O MUSEU DOS ESCOTEIROS DE PORTUGAL


Um museu é, por definição, uma instituição permanente, ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento. É por excelência, um espaço pedagógico e de divulgação do conhecimento. É também um espaço de prazer, de descoberta, de gosto pelo saber, de aprendizagem não-formal que convida à pesquisa, tal como a educação escotista. É acima de tudo um espaço cultural, e neste caso concreto, o local onde se expõem os testemunhos materiais da história do Movimento Escotista, reflexo dos seus valores e princípios.
O Centro de Interpretação e Documentação do Escotismo - Polo Museológico de Almada pretende apresentar, através da exposição permanente de objetos e documentos escotistas, a história do Movimento Escotista no mundo e, em particular, da Associação dos Escoteiros de Portugal (AEP) e da Fraternal Escotista de Portugal.

VISITAS MEDIANTE MARCAÇÃO PRÉVIA: fraternal.nacional@gmail.com ou museu@escoteiros.pt

A FUNDAÇÃO DA FRATERNAL FOI HÁ 69 ANOS


No dia 11 de março de 1950, realizou-se, a Assembleia Constitutiva, que teve lugar no Salão Nobre do Ateneu Comercial de Lisboa, onde foi aprovado, por unanimidade, o respectivo Regulamento Geral e se elegeram os Corpos Gerentes:
Presidência: Comandante Álvaro Melo Machado, presidente; Reverendo Eduardo Moreira 1.º vice-presidente; Dr. Francisco Cortez Pinto, 2.º vice-presidente; Dr. Leopoldo Figueiredo, 1.º secretário; Prof. Dr. Délio Nobre Santos, 2º secretário.
Direcção: Dr. Alfredo Tovar de Lemos, presidente; Major Joaquim Duarte Borrego, vice-presidente; António Manuel Ribeiro, 1.º secretário; Gastão Moura Florêncio, 2.º secretário; Sérgio Conde Ribeiro, tesoureiro; Antero Nobre, 1º vogal e Dr. Luís Teixeira, 2.º vogal.
Conselho Fiscal: Albano da Silva, presidente; Joaquim Amâncio Salgueiro Júnior, secretário e Ernâni Roque, relator.
A Fraternal foi constituída como Departamento da Associação dos Escoteiros de Portugal (AEP), para o estudo e propaganda do escotismo, conforme os artigos 22.º e 23.º dos Estatutos de então.
A FRATERNAL ESCOTISTA DE PORTUGAL dá continuidade à acção da Fraternal dos Antigos Escoteiros de Portugal [FAEP], assumindo como seu, todo o passado histórico daquela.



V ENCONTRO DE ALMADA DOS COLECIONADORES DE OBJETOS ESCOTISTAS


 A Fraternal Escotista, parceira do Centro de Interpretação e de Documentação do Escotismo-Museu dos Escoteiros de Portugal, participou no V Encontro de Almada dos Colecionadores de Objetos Escotistas, apresentando uma "Mostra" da principal imprensa portuguesa, ligada ao Escotismo.
Integrado no V Encontro teve lugar na Academia Almadense o debate subordinado ao tema “Escotismo e Comunidade”.
Foram oradores o Secretário Nacional-Ambiente e Sustentabilidade do CNE, José Rodrigues; o E.C. Nacional da AEP, Miguel Gonzalez; o Presidente da Fraternidade Nuno Álvares, Domingos Leal do Paço e o Presidente da Fraternal, Rui Macedo, tendo sido moderador o E. C. Henrique de Matos.

Da intervenção da Fraternal destacamos as seguintes passagens:
O ESCOTISMO ADULTO
Uma das finalidades do Escotismo Adulto, que figura em lugar destacado, diz respeito ao apoio e à divulgação do trabalho que é desenvolvido no Escotismo.
Esta finalidade, é um compromisso aceite voluntariamente pelas associações ligadas à AISG/ISGF, da qual a Fraternal é membro-fundador.
Nela está implícito o reconhecimento pelo trabalho fundamental que é feito pelas associações dos jovens:
- A educação com valores, a partir de uma proposta chamada Escotismo, que consideramos uma atitude perante a vida, com base numa Lei, e assumida livremente com a prestação de uma Promessa, para tê-la sempre presente, idealmente durante toda a vida.

A) O APOIO ÀS ASSOCIAÇÕES E AOS GRUPOS DE ESCOTEIROS
Para realizar este propósito, que constitui um princípio fundamental, a Fraternal entende como necessidade serem observados alguns critérios, a saber:
1. Participar desde que nos seja solicitado, sempre que isso seja possível e desde que a participação seja ao longo de todo o processo e não apenas no evento;
2. Haver definição prévia das regras a observar no momento de prestar a nossa colaboração, para que esta possa ser adequadamente desenvolvida, diante das diferentes divisões do Escotismo Juvenil.
3. Situar o relacionamento na base do reconhecimento mútuo, no estabelecimento do respeito, confiança, lealdade e sinceridade entre as associações, bem como no conhecimento dos objetivos que cada uma persegue.


Humildade e discrição são princípios para a cooperação com o Escotismo jovem.
O Escotismo Adulto deverá ser conhecido principalmente pela sua atitude formal, séria e diligente, alegre, participativa, responsável, digna e bem organizada.

B) A CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PATRIMÓNIO HISTÓRICO ESCOTISTA
A história das associações escotista é património de todos. É uma riqueza criada, mantida e controlada pelo amor, amizade, nostalgia e lembranças de todos aqueles que passaram pelo Movimento e o praticaram, e tiveram o sentimento de que era vantajoso preservar as memórias e os testemunhos das experiências vividas, para que possam ser desfrutadas pelos mais novos.
E é indistinto ser um museu da História Escotista pertencente a uma patrulha, a um grupo ou a uma associação. É a História para ser apreciada e compartilhada em especial pelos seus protagonistas, mas também pelos outros.

C) O APOIO LOGÍSTICO A EVENTOS
É comum celebrar certos eventos ligados à vida escotista, desde aniversários, concursos, reuniões, festivais, etc., exigindo a participação de pessoas cada vez melhor preparadas em matéria de conservação/manutenção, saúde, legislação, organização ou divertimento.
Neste conjunto de necessidades, que se vão tornando cada vez mais comuns, é onde a nossa associação (Fraternal) tem mais cabimento.

D) A PARTICIPAÇÃO NA COMUNIDADE LOCAL, NACIONAL E INTERNACIONAL
Os problemas sociais são dos principais problemas do nosso tempo, aqueles que representam a nossa cultura, a nossa época. São os problemas sociais os que exigem abordagens acerca da nossa cultura.
Diante deste panorama as diferentes instituições, incluindo a Fraternal, vêm tomando as suas próprias orientações, preparando matérias que respondam a essa nova situação. Estabelecem-se canais/meios e maneiras de participação na gestão do que nos é semelhante.
Historicamente, uma dessas propostas, visando contribuir socialmente para melhorar a situação da sociedade inglesa, especificamente para com a sua juventude, foi o Escotismo.
A fim de conseguir levar a cabo a necessária transformação social, precisamos trabalhar em conjunto, unir esforços em torno de projetos comuns de mudança real. Sermos homens e mulheres de ação, protectores da Natureza, atentos aos mais necessitados, úteis e ávidos de renovação e transformação, sermos pessoas de paz e diálogo.
Cada um, nestes projetos, dependendo do seu tempo, muito ou pouco, com papel relevante ou singelo, deve saber que para salvar o mundo é tão válido descascar batatas como construir catedrais.

 


quarta-feira, 11 de setembro de 2019

MUSEUS ESCOTISTAS


Locais de conservação e manutenção do património histórico escotista

Entre as áreas de trabalho das associações ligadas à International Fellowship (Fraternais) poderemos referenciar a da divulgação do Escotismo e seus princípios, assim como a da preservação do seu património cultural, como duas das mais importantes.
A história do Movimento Escotista, constituída pelas memórias das ações realizadas assim como do material acumulado ao longo dos anos, especialmente pelos que tiveram a sensibilidade que era necessário preservar as memórias e testemunhos das experiências vividas, é uma riqueza que deve ser registada e conservada em memória de todos os que passaram pelo movimento, e para que possa ser benéfica aos mais jovens.
É, por isso, algo que que pertence tanto a uma patrulha, grupo ou associação. É uma história exposta na proximidade dos seus protagonistas, para ser apreciada e compartilhada por aqueles que desejam participar dessa história.
Dentro deste propósito, a equipa responsável pelo CIDE-ME, convida todos a participar ativamente na promoção da História do Escotismo, e em especial na História dos Escoteiros de Portugal, diligenciando a conservação dos seus próprios espólios, fazendo-nos chegar informação, notícias, fotos, peças de uniforme, relatos de actividades, digitalizando documentos, e também ajudando-nos na manutenção do nosso património coletivo.
Contatem-nos!
Visitem o CIDE-ME!
Centro de Interpretação e Documentação do Escotismo Museu dos Escoteiros de Portugal
Mercado Municipal da Cova da Piedade, Av. da Fundação n.º 1, 2805-152 Almada
Visitas mediante marcação prévia para o endereço: museu@escoteiros.pt

CONCLUSÕES das 1ªs. JORNADAS DA FRATERNAL


Realizadas em Novembro de 2018

Ponto 1
Tema Anual “Escotismo e Cidadania”
O Escotismo para adultos é a fase do Movimento para a idade adulta, onde, quem o íntegra, põe em prática os ideais do Escotismo, com a finalidade de prestar serviços à comunidade, como parte do seu desenvolvimento pessoal, como adulto responsável, solidário, empenhado e autónomo.

PROJETOS / AÇÕES REALIZADAS (reportadas durante as Jornadas)
- Ações com grupos de jovens, na área do Seixal;
- Apoio junto dos canis e gatis do Seixal;
- Ações de apoio a companheiros, idosos e carenciados;
- Caminhadas, na área de Setúbal
- Ações solidárias – “Projeto pedimos para dar”, na cidade de Setúbal;
- Elaboração do Jornal digital “O Companheiro”
- Desenvolvimento do CIDE-ME.
PROPOSTAS
- Estimular a manutenção do espírito de família dentro do grupo de escoteiros jovens e promover acções organizadas que os envolvam com os pais, os antigos escoteiros adultos (no ativo ou não) e os voluntários na comunidade;
- Maior divulgação das atividades realizadas pelos núcleos junto das autarquias através dos Boletins ou Newletters dos Municípios e Juntas de Freguesia, por exemplo:
- Avaliar o funcionamento dos núcleos (não há feed back das suas atividades);
- Refletir sobre os motivos de ausência de elevada percentagem dos associados da Fraternal das actividades para às quais são convocados.
- Refletir sobre o futuro da Fraternal, atendendo ao reduzido número de participantes nas iniciativas promovidas;
- Promover ações internas de apoio a elementos da Fraternal ou outros Companheiros;
- Manter o Jornal on line;
- Descentralizar as Conferências Nacionais por forma a abranger e envolver mais Companheiros;
- Prosseguir e intensificar as ações de apoio e serviço à comunidade (praticar escotismo adulto);
- Promover o diálogo entre os associados, divulgando e dando continuidade às ações de apoio promovidas junto de antigos escoteiros idosos e carenciados;
- Estimular a criação e a manutenção de núcleos locais;
- Organizar jantares com interesse cultural/temáticos;
CAMINHO A SEGUIR àTorna-se indispensável a colaboração dos associados para:
- Idealizar e realizar eventos intergeracionais e a situação dos companheiros mais idosos, especialmente os carenciados;
- Idealizar e promover ações de intervenção e serviço na comunidade;
- Auxiliar nas relações internas e institucionais;
- Promover a divulgação da Fraternal
- Colaborar no Jornal “O Companheiro”;
Basta enviar um email para fraternal.nacional@gmail.com indicando qual/quais as áreas em que pretendes colaborar.

Ponto 2.
O Polo Museológico de Almada, do Centro de Interpretação e de Documentação do Escotismo e
Museu Escotista.
Constituição de um espaço dedicado à história do Escotismo em Portugal e em especial à história da AEP e da Fraternal.
Avaliação
- Falta de apoio ao nível do trabalho voluntário;
- Possibilidade de criar um museu virtual,
- Sugestões para conseguir o apoio de mecenas (citados: Fundação EDP e Fundação La Caixa);
- Pressionar a AEP para divulgação do Polo Museológico junto dos grupos.
CAMINHO A SEGUIR à Necessidades de colaboração na:
- Conferência e inventariação do espólio existente;
- Recolha de dados (pós 25 de Abril) para elaboração duma cronologia recente da AEP;
- Elaboração de textos para descrição/identificação do material exposto;
- Divulgação (mais dinâmica) do projecto;
- Diligência para a entrega de espólios e na procura de mecenas;
- Cooperação entre organizações similares.
Se estiveres disposto a colaborar envia-nos um email para fraternal.nacional@gmail.com e indicando qual/quais as áreas da tua preferência.

16.º Encontro do Mediterrâneo


A Odisseia de um mar

O Encontro decorreu na cidade de Atenas e arredores, entre os dias 20 a 23 de Outubro de 2018. Nele estiveram presentes 285 escoteiros e guias adultos provenientes de 16 países. De Portugal estiveram 11 elementos, 6 dos quais da Fraternal.

Do seu programa destacamos:

1.º dia sábado
Cerimónia de abertura
Discursos de boas vindas, proferidos por:
Presidente do Comité Organizador, Angeliki Gavala
Presidente ESPPOE (Federação AEG Grécia), Dora Koukouli
Presidente da A. Guias da Grécia, Lena Levidi
Presidente da A. Escoteiros da Grécia, Isidoros Kanetis
Presidente da AISG/ ISGF, Mathius Lukwago
Presidente da Câmara de Atenas, Georgios Kaminis
Palestra “O mar dentro de nós”, por Lena Divani, History
Palestra “O que estamos fazendo ao Mar Mediterrâneo?”, por Theodoros Benos-Palmer
Apresentação pelos representantes da WAGGGS e da WOSM.
Apresentação sobre o Escotismo e o Guidismo na Grécia
A crise dos Refugiados e as acções humanitárias dos Escoteiros e das Guias, apresentação do MASCISEO-SEP.

2.º dia domingo
Visita à cidade de Maratona
Visita ao campo "Konakia”,-Campo Escola da Associação das Guias da Grécia-Workshops e plantação de uma oliveira.
Visita a Sounio e ao templo de Posidon.

3.º dia segunda 22
Visita à Fundação e Centro Cultural ” Stavros Niarchos”
5.ª Assembleia da Sub-Região Sul da Europa
Com a participação dos representantes de 7 países foram eleitos o Presidente da Sub-Região e a Representante ao Comité Europeu, respectivamente Christos Kouzisn de Chipre e
Ana Rodrigues de Portugal, que iniciará o mandato na próxima C. Europeia, a realizar em Agosto de 2019..

4.º dia Terça, 23
Visita à Acrópole e ao Museu
Indicação do país responsável pelo próximo Encontro e Sessão Plenária de Encerramento.

O Comité Organizador proporcionou também uma viagem post-encontro, de 4 dias pelo Peloponeso, onde a maioria dos participantes do MED marcou presença, e permitiu conhecer Antiga Olimpia, a cidade de Kalamata e Pylos, NeoKastro em Pylos, a cidade medieval de Mystras, o Museu do Azeite , a Antiga Messinia, Tripoli e o Canal de Corinto.

Escotismo e Guidismo para adultos em Portugal


As Associações nacionais

Em Portugal existem duas associações escotistas e uma guidista para adultos:

A Fraternal Escotista de Portugal, abreviadamente FRATERNAL, fundada a 11 de Março de 1950, é a mais antiga.
É uma associação de carácter educativo e social, aberta a todos, sem distinção de género, origem, etnia ou credo, de livre adesão, sem fins lucrativos e de âmbito nacional, destinada ao desenvolvimento permanente dos seus membros e à divulgação do Escotismo.
A FRATERNAL tem por finalidade agregar antigos Escoteiros com vontade de continuar a viver o Espírito Escotista, assim como outros adultos que se identifiquem com os princípios e valores do movimento estabelecido por Baden-Powell;
A FRATERNAL tem por missão promover, apoiar e agir junto dos seus membros, encorajando-os a conservar sempre bem vivo o espírito do Compromisso de Honra e da Lei do Escoteiro e, num processo de contínuo desenvolvimento pessoal, ajudá-los a transmitir esse espírito nas comunidades em que vivem e trabalham, prestando serviço activo a essas comunidades, mobilizando-as e à sociedade em geral:
a) Na divulgação e apoio activo ao Escotismo, em especial à Associação dos Escoteiros de Portugal;
b) Na promoção da paz e do bem-estar social, numa perspectiva de formação ao longo da vida e de educação para a cidadania;
c) Na educação ambiental e protecção da natureza e dos cidadãos;
d) No estímulo ao empreendedorismo, criatividade e inovação;
e) Na cultura, desporto e lazer;
f) Na integração social, desenvolvimento comunitário e cooperação para o desenvolvimento ao nível internacional.

A Fraternidade de Nuno Álvares, abreviadamente FNA, fundada a 30 de Março de 1955, é: uma Associação privada de fiéis de opção católica, constituída por antigos filiados do Corpo Nacional de Escutas (CNE) - Escutismo Católico Português.



A partir do meio do ano de 2016, em situações especiais, a FNA também aceita como Associados, adultos que não tenham tido oportunidade na sua juventude de pertencerem ao Escutismo Católico, mas que se identificam com os valores e Princípios do Movimento Escutista e com os Estatutos e Regulamentos da FNA.
A FNA tem por fins:
- Desenvolver junto dos seus Associados a prática de Escutismo Adulto, à luz da Lei e dos Princípios do Escutismo Católico;
- Manter vivo o ideal escutista, na vivência da Fé e do Humanismo Cristão, no serviço voluntário ao próximo, bem como na proteção da Natureza e do meio Ambiente;
- Promover a amizade escutista universal.

A Associação de Antigas Guias (AAG), fundada a 29 de Março de 1992, é uma associação sem fins lucrativos, que nasceu da vontade de um grupo de amigas, uma patrulha, em continuar a trabalhar na sociedade segundo os princípios e a lei da Guia, transmitida por Baden-Powell.
O funcionamento destas associações assenta em que cada núcleo (guilda) deve organizar e realizar todas as actividades que considera apropriadas, sem esperar orientações da direcção da associação a que pertence, uma vez que se deseja que cada núcleo (guilda) funcione na base da descentralização responsável, apesar de se manter um vinculo de ligação em cada associação.

A descentralização referida não exclui a colaboração mútua entre os associados ou diferentes núcleos, nem o que a direcção da associação, por meio de notas, boletins, circulares, formação ou actividades conjuntas, etc, etc, transmita orientações, sugira actividades, apoie iniciativas ou coordene o trabalho conjunto.

A Federação dos Escoteiros e Guias Adultos de Portugal
A Fraternal, a FNA e a AAG constituem a Federação dos Escoteiros e Guias Adultos de Portugal (FEGA) que é membro da International Scout and Guide Fellowship.
Assim as 3 associações nacionais são as associaçõesmembro da Federação e não os associados que as formam.

Objetivos:  Artigo 4.º
A Federação tem como objetivos:
1.   Representar as Associações portuguesas de adultos no Escotismo/Guidismo no plano internacional.
2.  Interligar as ações das Associações Membro, de modo a promover e divulgar a imagem do Escotismo/Guidismo para adultos.
3.  Ocupar-se dos assuntos que as Associações Membro considerem de utilidade mútua e oportunos para melhor realização dos seus fins.

As Associações Membro têm completa autonomia e não estão subordinadas a quaisquer diretivas da Federação na sua esfera interna.
Através da Federação, as Associações Membro estão representadas na ISGF/AISG e podem fazer-se representar nas Conferências Mundiais ou Regionais, ou participar em Encontros, Workshops e outras atividades organizadas pela ISGF/AISG, ou por qualquer das associações nacionais.

Apelo feito pelo MASCI durante o seminário sobre direitos humanos


Em 3 de maio de 2018 a NSGF italiana - MASCI - realizou um seminário sobre “Direitos humanos”, na Villa de Lubin, em Roma. Durante o seminário, tomaram a palavra vários oradores proeminentes para abordar temas sobre a instituição, o ambiente, a migração, a economia e o social.
Em destaque os problemas e os desafios que os migrantes colocam e como lidar com eles.
Como escoteiros e guias, estamos empenhados em tornar o mundo um lugar melhor para viver. Portanto, é nosso dever proporcionar informação adequada, para ir além dos limites e incentivar as pessoas a usar o nosso modelo.
Foi um seminário de um dia cheio de reflexões, debates e boas práticas para promover a inclusão e a recepção, para preservar a dignidade e pedir para todos juntos contribuirmos para a reforma positiva e construtiva das actuais políticas europeias.
Em conclusão do seminário, o MASCI apresentou o seu apelo sobre escolhas políticas necessárias para uma visão realista do pacto global sobre Migrações (Nações Unidas).
Estão todos convidados para apoiar a iniciativa do MASCI, fornecendo-lhes informações, boas e práticas, etc. para fazer ouvir melhor a sua voz, quando eles apresentarem a sua petição ao Parlamento Europeu em Bruxelas, em setembro de 2019.

NOTA DE ABERTURA


de “O Companheiro” n.º 69 - Julho/Agosto de 2018


… E DEPOIS DO JOGO ?
Já aqui o temos afirmado. Bem ao contrário do que muitos supõem, a questão do “escotismo para adultos” não é um tema novo. Ele foi alvo das preocupações dos principais dirigentes do Movimento já na década de 30 do século passado. O próprio Baden-Powell admitiu a possibilidade de mobilização dos já adultos que haviam pertencido ao Escotismo, perante a eminência de mais uma devastadora guerra mundial, fazendo, então, um apelo ao que considerou poder ser uma força de consciencialização e de combate às ideias monstruosas que alastravam, ameaçando a estabilidade e a paz. Baden-Powell e o Escotismo sofreram rude golpe perante a realidade que se seguiu, mas logo após o Jamboree de Moisson (1947), muitos dos responsáveis do Escotismo entenderam (entendem) que a formação moral e cívica proporcionada às crianças e jovens, através do Método concebido por B-P, tem em vista a formação do carácter do adulto responsável pelos seus actos, que deve assumir a sua missão ao integrar-se na sociedade e, como cidadão útil e consciente, procurar ser agente de mudança, em favor da paz e do entendimento entre as nações e os povos, ajudando à construção de um mundo melhor, mais justo, mais solidário.
É esta base que sustenta a organização das associações para adultos existentes em todo mundo, concentradas na ISGF (International Scout and Guide Fellowship), que se debatem perante o deficiente entendimento de alguns dirigentes escotistas, para quem o ESCOTISMO não é mais do que um alegre divertimento para
crianças, com regras que os transformam em “bons meninos”, mas terminado o JOGO tudo fica por aí, e o adulto que virá de cada uma dessas crianças, será um cidadão livre para se lançar na feroz competição de uma sociedade carente de valores sociais e humanos.
Portanto, é indispensável que o dirigente escotista ao serviço da formação dos jovens, entenda que o JOGO inventado por B-P, para melhor entendimento e aceitação do seu Método por parte dos jovens e crianças, é apenas um meio e não um fim em si mesmo, que termina quando a idade chega e as opções de vida nos levam a escolher os caminhos que nesta se nos deparam.
É aí que todo o Método faz sentido e os valores ensinados pelo Escotismo se revelam e aplicam e o Escoteiro, já adulto, se transforma em cidadão consciente dos seus deveres morais e sociais e, com a sua contribuição voluntária, procura transformar o mundo em algo melhor, servindo Deus, a Pátria e o Próximo.
. Mariano Garcia

ESCOTISMO E CIDADANIA


Foi o Projecto Colectivo aprovado para 2018 pela 60.ª CONFERÊNCIA NACIONAL


O Escotismo para adultos é a fase do Movimento para a idade adulta, onde quem o integra, põe em prática os ideais do Escotismo, com a finalidade de prestar serviços à comunidade, como parte do desenvolvimento pessoal de cada um, como adulto responsável, solidário, empenhado e autónomo.


Nessa senda, a 60.ª C. N. da Fraternal aprovou, como Projecto Colectivo para o corrente ano, “ESCOTISMO E CIDADANIA”.
É um dever de Cidadania, estarmos atentos ao mundo em nosso redor, procurando torná-lo um pouco melhor.

Importa, metermos mãos à obra, propondo a direcção que cada Núcleo, cada Associado, de acordo com as possibilidades de cada um, “encontre” e desenvolva durante o corrente ano, um PROJECTO de cariz comunitário e dele dê testemunho, fazendo assim jus à nossa razão de existir.

“Diante de cada homem abrem-se dois caminhos:
O do egoísmo ou o do serviço.
O egoísmo é mais cómodo, o serviço envolve sacrifício. Mas quem se sacrifica para servir, pode estar certo de que a vida será para ele um bem muito real – cheio de felicidade.”
B-P in “Revista Jamboree”

“ O serviço não é só para os tempos livres. O serviço deve ser uma atitude na vida, que encontra oportunidades para a sua aplicação prática em prática em todos os momentos”.
B-P 1927